Corpo Ministerial: Prª MAISA, JACIRA, ANDRÉIA, SIDNEY, RAFAELA, MARIA DAS GRAÇAS

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. (II Tm. 2.15).

sexta-feira, 11 de março de 2011

Os Simpsons e o Ponto de Vista Cristão

Por: Prª Nancy de Assis Ramos

         
De acordo com William Irwin cerca de 300 pessoas levam 8 meses, com o 
custo de 1,5 milhões de dólares, para fazer um único episódio da série Os Simpsons. 
Este é, sem dúvida, um programa para adultos, e seria superficial desprezá-lo por ser 
simplesmente um desenho animado popular."

Você sabia?

         Os Simpsons se iniciaram como personagens de uma vinheta da FOX em
meados dos anos 80. Em 1987 passaram a ser um quadro fixo dentro de um talk
show americano muito famoso, apresentado por Tracey UlIman, com um
roteiro que beirava à esquizofrenia e um traço bastante tosco. Todos os
personagens têm nomes em homenagem à família do criador e produtor
 Matt Groening: seu pai chamava-se Homer, que também era cartunista, sua
mãe, Margaret (Marge) e suas duas irmãs eram Lisa e Maggie. Mas Matt
insiste que Bart não é um retrato de si próprio, somente quanto à sufocação
de sua criatividade na escola.

Homer e Barth

         Tire suas conslusões sobre a análise feita em Os Símpsons e a Filosofia,
organizado por William Irwin:
       Homer - É um mentiroso contumaz; falta-lhe honestidade, egoísta, guloso,
ganancioso. Ele come, bebe, arrota. Num dos episódios, quando Lisa lhe disse
que roubar sinal da TV a cabo era errado, ele discutiu  com ela, dizendo que  a
menina também era ladra, pois não pagava pelas refeições em casa e nem pelas
roupas que lhe davam.
       Bart - Ele não é o tipo pestinha que vive se metendo em encrenca, comenta
 Mark T. Conard. Ele descreve Bart Simpson como um delinqüente esperto,
um bad boy em calças azuis, um destruidor, um servo de Satanás.Toda identidade
 dele é criada em tomo da rebeldia, do desafio a autoridade. Conseqüentemente,
 quando a autoridade desaparece, Bart perde a identidade. Não sabe mais quem
 ou o que é. Ele não tem virtudes (ou tem muito poucas).
     O Status de Os Simpsons como desenho de televisão afeta o modo como seus
 significantes operam. Nossas reações são condicionadas porque sabemos
que é "apenas" um desenho. Aqui está o perigo!

Os Símpsons e a Formação de Opinião

         Williem lrwin e J. R. Lombardo dizem que a alfabetização pressuposta em
 Os Simpsons nem sempre (quase nunca) é intelectual, recorrendo ao
conhecimento  que o público tem de programas"clássicos" da televisão. Os
Simpsons inclui, mas não se limita aos seguintes:
         Os 101 Dálmatas; 2001, Uma Odisséia no Espaço; Aliem o 8° Passageiro;
Horror em Amytiville; Apocalypse Now; Mar de Chamas; Instinto Selvagem;
Ben Hur; Quero Ser Grande; Os Pássaros; O Guarda-Costas; Cabo do Medo;
Carruagem de Fogo; Cidadão Kane; Contatos Imediatos do 3° Grau; Laranja
Mecânica; Cocktail; O Franco Atirador; Deliverance; Dr. Strangelove; Drácula;
 E.T.; O Exorcista; Medo e Delírio; A Mosca; Forrest Gump; Frankensteln;
Nascido para Matar; O Poderoso Chejão; Godzila; E o Vento Levou .. ;
Os Bons Companheiros; A Primeira Noite de um Homem; It's a Wonderful
Life; Tubarão; The Jazz Singer; Jumanji; Parqaue dos Dinossauros; King Kong;
Lawrence da Arâbia; Mary Poppins; O Expresso da Meia-noite; A Hora
 do Pesadelo; Intriga Internacional; A Força do Destino; Estranho no Ninho;
Patton; Pink Flamingoes; Planeta dos Macacos; Amante e Herói; Psicose;
Pulp Fiction; Tempo de Violência; Os Caçadores da Arca Perdida; Rain Man;
Janela Indiscreta; Os Eleitos; Negócio Arriscado; Rocky; Rocky Horror
Picture Show; Rudy; O Iluminado; O Silêncio dos Inocentes; Soylen Green;
Velocidade Máxima; Guerra nas Estrelas; Steamboat Wi/le; O Exterminador;
Titanic; O Tesouro de Sierra Madre; Um Campo que Cai; A Cidllde dos
Amaldiçoados; Waterworld e O Mágico de 0z.

A Armadilha Inocente

         Os Simpsons não limitam suas alusões ao gênero animado. Há amplas
alusões ao cinema e à literatura. Ele pode criar um tipo aleatório de associação,
 explicado por Rland Barthes:
         Essa rápida citação, esse modo sub-repticio de declarar temas, essa
mudança  de fluxo e explosão criam juntos o fascínio da conotação; as cenas
parecem flutuar  livremente, quanto maior for a distância sintagmâtica entre dois
dados, mais habilidosa  é a narrativa; a realização consiste em manipular
um certo grau de impressionismo:  o toque deve ser leve, como se não valesse
a pena ser lembrado, e quando aparecer
 posteriormente em outro disfarce, ele já deve ser uma memória; a meta
(ideológica) dessa técnica é neutralizar o significado e assim dar crédito à
realidade da história, isto é, pegar você.

O Perigo Oculto no Desenho Os Simpsons

         Esse desenho, assim como a maioria dos programas de TV atuais, nos
 confronta com uma rápida série de mensagens, e por meio da decomposição
dessas mensagens em uma seqüência simples e repetitiva de códigos, podemos
começar a ver como o programa faz sentido. O desenho animado encoraja
 o jogo criativo e interpretativo. Carl Matheson analisa que os 30 segundos de
aparente redenção em cada episódio de Os Simpsons está lá para nos trazer
algum alivio dos vinte e um minutos e meio de crueldade maníaca no começo de
cada episódio.
 Os Simpsons, segundo ele, é sombrio porque seu humor é negativo, como um
humor  de crueldade e condescendência. Leia 1 Co 5.6,12.2.

Cuidado, você pode estar sendo filmado

         Devido ao fato de que os telespectadores, correta ou incorretamente,
associam  os desenhos a uma diversão intelectualmente vazia, infantil e inofensiva,
o meio está bem situado para libertar aquilo que Douglas Rushkoff chama de
"vírus da mídia",  uma mensagem subversiva ou revolucionária transmitida
em um pacote aparentemente  inocente. Enfim, por ser um desenho, a gente
baixa a guarda e acaba assimilando um conteúdo que pode corroer os
valores cristãos que tanto defendemos. O filme  se torna você. A Bíblia
nos alerta para termos sabedoria em relação ao mal (Jr 2.22; 6.15-16; 7.19;
Os 14.9; Pv 4.19).
         Não deixe o canal mudar você, mude você o canal Os Simpsons tira
proveito dessa percepção errada, voando sob o radar de nossas mentes cristãs.
Passa-se  a idéia de que desenhos são: seguros, infantis, partes do mundo de
brincadeiras, oposto ao mundo mais sério da televisão encontrado nas novelas e
noticias. Como um vírus, a série nos envolve com ar de inocência e depois nos
infecta com idéias satíricas e subversivas, malignas. Os Simpsons usa humor para
promover conceitos morais? Carl Matheson comenta que Os Simpsons não
promove coisa alguma, porque seu humor opera apresentando oposições para,
logo em seguida, ironizá-las.
 Além disso, esse processo de ironizar é tão profundo que não podemos
considerar a série como uma coisa meramente cínica; ela consegue ironizar seu
próprio cinismo. Esse processo de ironizar é o que chama de "hiperironismo"
(Mt 10.16; 2 Co 11.3).

Epísódio de “Os Simpsons” gera polêmica no Reino Unido

         A popular série de desenhos animados "Os Simpsons" gerou polêmica
no Reino Unido depois que Homer acusou seus vizinhos muçulmanos de serem
terroristas.
         Na nova temporada da série, o pai da popular família norte-americana
convence seus amigos de que seus vizinhos vindos do Oriente Médio planejam
explodir um centro comercial de Springfield.
         Homer descobre mais tarde que Amid, o chefe da família muçulmana em
questão, trabalha para uma companhia de demolição.
         Quando Homer convida a família vizinha para um jantar, demonstra sua
ignorância em relação ao Islã, chamando Alá de "Oliver" e Alcorão de
"A Coroa".
         Um porta-voz do Centro Cultural Islâmico e da Mesquita Central de Londres
acusou o programa de incentivar o preconceito contra o islã e recomendou que os
muçulmanos não assistissem à série.
         Já o criador de "Os Simpsons", Matt Groening, defendeu o novo episódio
ao dizer que os desenhos "trabalham com estereótipos" e "nós tratamos de 
ser sensíveis a respeito".
Fonte: Folha Online

Os visinhos Flanders

         Os Flanders são uma família Protestante, visinha da casa dos Simpsons.
Eles são um exemplo de devoção a Deus e a sua religião. Eles transmitem a fé e
os valores cristãos. Há uma grande richa com a família Flanders e os Simpsons
 a respeito dos seus modos de levar a vida. Todos moram em Springfield, uma
 cidade dos Estados Unidos, dominada por grande capitalista o Sr. Burns, o
qual  controla grande parte das indústrias da cidade. Springfield tem um espaço
delimitado  no desenho e a população é sempre a mesma, ao menos que venha
alguma celebridade  visitá-la. A corrupção existente nesta cidade é grande,
e nos episódios é demonstrado com clareza.
         O desenho "Os Simpsons" aborda variados temas, por exemplo: Religião,
 felicidade, lazer, consumismo, política, ética, corrupção, homossexualismo, família
e outros. Temas considerados polêmicos são tratados com ironia, e gozação,
e a problemática abordada, de início, são incluídas a outras postas de forma
irregular no decorrer dos episódios, sem dizer que algumas questões nem chegam
a serem resolvidas.
         O desenho emite em sua estrutura de ficção elementos diferenciados, como:
Os quatro dedos nas mãos de todos os personagens, seus cabelos inacreditáveis,
a pele amarelo emborrachada, a desproporcionalidade da cabeça do Sr. Burns,
os olhos esbugalhados dos personagens, dentre outros, que associados ao
diversos temas que o desenho aborda, criam um caráter utópico ao desenho,
sendo que as situações ocorridas no programa são em sua maioria possíveis na
prática.
         Muitas vezes o desenho não soluciona os problemas levantados e
ridiculariza as ações realizadas, dizer se o seu conteúdo é crítico ou não, depende
da forma como o telespectador fez o raciocínio. Pois se levarmos em conta que ao
escrachar de forma irônica uma atitude de outra pessoa, e esta se sentindo
envergonhada,acaba por mudar sua ação, o sarcasmo realizado contra esta tomou
um caracter crítico, pois alterou a atitude da pessoa recriminada.
         No entanto se interpretarmos um deboche, simplesmente como uma piada,
não havendo nenhuma mudança de caracter na ação recriminada, que não sugeriu
 possíveis mudanças, este deboche na forma como foi exposto não pode ser
considerada  uma crítica, pois não alcançou propostas contradizentes a ação
anteriormente ocorrida.
A personagem Lisa é um exemplo claro dessas situações, ela é autodidata,
intelectual,  crítica, propõe manifestações ambientalistas, tenta mudar a mentalidade
de seu irmão  Bart, de seu pai Homer, porém o tratamento que se faz destas ações
são em sua maioria inúteis, pois fora da presença intelectual de Lisa as atitudes por
ela recriminadas são realizadas, o que a torna uma garotinha triste e solitária, com
um histórico frustrante de idéias fracassadas.
         Lisa tente se libertar da ideologia de Springfield, que é em sua linha mestra
 o consumismo exacerbado de seu pai, a maldade de seu irmão, a corrupção e a
exploração praticada pelo Sr. Burns com a população e as fraudes da Escola
de Springfield. Essa garotinha é vitima por ser uma telespectadora assídua do
desenho Comichão e Coçadinha, que nada mais é que uma alusão ao desenho
animado Ton e Jery, só que de uma forma bem mais agressiva e sangrenta.
O desenho Comichão e Coçadinha parecem influenciar suas brigas com Bart,
seu irmão mais velho. “No caso de Lisa, vemos que ela tem muitas das mesmas
manias das outras crianças: ao lado do irmão, ela assiste ao violento desenho
animado Comichão e Coçadinha, venera o ídolo adolescente Corey, brinca com
a  boneca que será a Barbie de Springfield, Malibu Stacy. Temos, portanto,
ampla  oportunidade de ver lisa como alguém que “não é melhor” que os os
outros em muitos sentidos, o que nos permite não levar muito a sério sua
esperteza.” (Skoble, 2004. p.39.)
         A forma como Bart é tratado por seu pai "Homer", é muito Violenta,
a tentativa de estrangulamento são na maioria sem motivos, e quando
questionado sobre o motivo da punição, Homer se esquece da causa, e ao invés
de parar de espancar seu filho, ele intensifica a agressão.
         A grande relevância de Matt Groening ao inventar este desenho é a de
deixar em aberto uma incrível gama de informações em um conteúdo sintético
que agrade crianças e adultos. Para isso esboça conteúdos de percepção simples,
não precisando de intensas reflexões para entendimento, e informações mais
elaborados, as quais necessitam de um raciocínio mais atento as informações
transmitidas.

Cuidado com os seus filhos e as crianças que estão sobre sua 
responsabilidade, pois Deus vai pedir conta delas a você.

Que Deus continue lhes abençoando.



Autor: Jonas Neto

Nenhum comentário:

Postar um comentário