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sexta-feira, 11 de março de 2011

TERREMOTO E TSUNAMI NO JAPÃO SEXTA FEIRA 11 DE MARÇO DE 2011


O maior terremoto já ocorrido no Japão em 140 anos de medições, de 8,9 na escala Richter, atingiu nesta sexta-feira a costa nordeste do arquipélago, provocando uma onda de dez metros de altura que varreu tudo em seu caminho, incluindo casas, navios, carros e estruturas agrícolas.
Cerca de 300 corpos foram encontrados na cidade costeira de Sendai, no nordeste do país, segundo a emissora de TV NHK. Aparentemente, as pessoas morreram afogadas.
Segundo a NHK, o número de vítimas deve continuar subindo na próxima hora, após o terremoto e o tsunami. Muitas pessoas estão desaparecidas.
Em Genebra, a Cruz Vermelha disse que a parede de água é mais alta do que algumas ilhas do Pacífico, e um alerta de tsunami foi emitido para toda a bacia do oceano, com exceção do Canadá e da parte continental dos Estados Unidos.
Indonésia, Taiwan, o Estado norte-americano do Havaí e Filipinas, entre outros, determinaram a desocupação de áreas costeiras. A Califórnia, nos EUA, espera o efeito das ondas no Havaí para analisar o que poderá ocorrer na costa oeste do país.
Por causa do tsunami, a população japonesa foi orientada a deixar as áreas costeiras para terrenos mais elevados.
Foram registrados incêndios em pelo menos 80 lugares, segundo a agência de notícias Kyodo, que também informou que uma embarcação com cem pessoas a bordo naufragou por causa do tsunami.
"Eu fiquei apavorado e ainda estou com medo", disse Hidekatsu Hata, 36 anos, gerente de um restaurante no bairro de Akasaka, em Tóquio. "Eu nunca vivi um terremoto dessa magnitude antes".
Algumas usinas nucleares e refinarias de petróleo foram paralisadas, e havia fogo em uma refinaria e numa grande siderúrgica.
O governo do Japão afirmou que um sistema de resfriamento da usina nuclear Fukushima Daiichi, da Tokyo Electric Power, não está funcionando após o terremoto. Os trabalhos para reparar o problema já foram iniciados.
O governo declarou situação de emergência como medida de precaução, mas não há vazamento radioativo e não era esperado por ora algum problema decorrente da falha no sistema, afirmou o secretário da chefia de gabinete, Yukio Edano, a jornalistas.
Cerca de 4,4 milhões de imóveis ficaram sem energia no norte do Japão, segundo a imprensa. Um hotel desabou na cidade de Sendai, e há temores de que haja soterrados.
A gigante eletrônica Sony, um dos maiores exportadores do país, fechou seis fábricas, informou a Kyodo. Jatos da Força Aérea japonesa foram deslocados para a costa nordeste para determinar a extensão dos danos.
O Banco do Japão (Banco Central do país) prometeu medidas para assegurar a estabilidade do mercado financeiro, mas o iene e as ações de empresas japonesas registraram queda.
Sendai é a região mais atingida
Entre 200 e 300 pessoas morreram na província de Miyagi (na cidade de Sendai), no leste do Japão, por conta do tsunami provocado pelo terremoto, informou a Polícia local para a agência Kyodo.
Veja vídeo do tsunami atingindo o nordeste japonês:




Impressionantes imagens de TV mostraram o tsunami carregando destroços e incêndios em uma grande faixa litorânea perto da cidade de Sendai, que tem cerca de 1 milhão de habitantes. Navios foram erguidos do mar e jogados no cais, onde ficaram caídos.
Sendai fica a 300 quilômetros de Tóquio, e o epicentro do tremor, no mar, não fica muito distante dessa região.
Filipinas, Taiwan e Indonésia emitiram alertas de tsunami, reavivando a lembrança do gigantesco maremoto que atingiu a Ásia em dezembro de 2004. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico advertiu sobre riscos em países tão distantes quanto Colômbia, Chile e Peru, no outro lado do Pacífico.
Houve vários tremores secundários após o terremoto principal. Em Tóquio, os edifícios sacudiram violentamente. Uma refinaria de petróleo perto da cidade estava em chamas, com dezenas de tanques de armazenamento sob ameaça.
Veja imagens de carros sendo arrastados pela forca das águas:






Veja fotos do terremoto:
Foto: AP
Foto: AP
Foto: AP
*Com informações da Reuters e EFE

Por: Prª Nancy de Assis Ramos



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