Algo de horrível acontece no meio do povo do Senhor. Este evoluiu numa proporção anormal, para o erro, no decurso de alguns anos. Ele tem agido como fermento até que a massa toda levede. O diabo raramente fez algo tão engenhoso, quanto insinuar a Igreja que parte da sua missão é prover entretenimento para o povo, visando alcançá-los. A Igreja, gradualmente, baixou o tom do seu testemunho e também tolerou e tolera ainda com uma desculpa as leviandades da época. Agora, ela as adota sob o pretexto de alcançar as massas. Cada qual faz o que bem entende para manter suas igrejas cheias. Se algo acontece e o número de membros baixa logo se vê um meio novo para que retorne a Igreja a seu tão vantajoso crescimento. Não importa se isso é de Deus ou vem como uma sugestão do inferno. O importante é a igreja estar cheia. Hoje quem chega a uma igreja na maioria das vezes ele o faz pelo que o atrai. E não para querer Jesus. Seja um rock evangélico, ou uma cantora gospel que canta músicas para o Senhor e também tem parte de seu repertório ainda em tom sertanejo e mundano. Novos membros que continuam fazendo seus filmes pornográficos e fazendo visitas a mãe menininha em terreiro de macumba e o próprio fala abertamente à mídia; (Meu líder espiritual evangélico sabe, ele me conhece e não escondo nada dele). Mas infelizmente estes não podem ser advertidos, pois é a atração principal destas supostas igrejas de Cristo. A Bíblia fala de vários reis que tiveram um tempo de governo mesmo fazendo o que era mau diante de Deus. O rei Acabe foi um deles. A Bíblia diz: “Acabe, filho de Onri, começou a reinar sobre Israel no ano trigésimo oitavo de Asa, rei de Judá; e reinou Acabe, filho de Onri, sobre Israel, em Samaria, vinte e dois anos. Fez Acabe filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele”. Fez o que era mau diante do Senhor mais do que todos os que foram diante dele. Este homem representa o estado em que se encontram alguns de nossos irmãos/irmãs. Fazendo o que é mau e dizendo: Isso não tem nada haver. Sendo dirigidos pelo espírito de Jezabel. Aprendendo uma doutrina de demônios. O NT e o AT. advertem sobre os falsos profetas. Que parecem homens de Deus, falam como homens de Deus, fazem sinais como se fossem homens de Deus, usam Bíblias etc. Mas os tais precisam também de seguidores. E quem são estes? A Bíblia diz: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos, e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério”. Qual é o preço que se paga por viver a verdade? Se você esta entretendo os bodes certamente não terá uma resposta para esta pergunta. Mas se você está apascentando ovelhas saberá o porquê é tão questionado e perseguido. Muitos estão vivendo um evangelho misto porque assim o aprenderam. E o mais preocupante é que o bode, ele pode ser entretido, mas dificilmente ensinado. Paulo chega a dizer que aprendem sempre sem nunca chegar ao conhecimento da verdade. O apóstolo diz: “Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade”. Então esta luta não é de hoje, e não irá terminar apenas com esta mensagem. Se a Igreja primitiva não tivesse os mesmos embaraços que temos hoje em nosso século não haveria necessidade destas cartas doutrinárias que hoje temos em mãos. Isso nos faz ver que os problemas eram também visíveis lá. Mas uma coisa é certa, homens como o profeta Elias nos tempos de Acabe e Paulo nos tempos da Igreja primitiva precisam se levantar hoje. Ainda que não te compreendam. Não deixe a verdade. Não se venda. Não se entregue. Pois os bodes ficarão à esquerda no julgamento e quem os seguir certamente herdará a mesma parte. Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. |
Por: Prª Nancy de Assis Ramos Fernandes
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